Olho lindo! Dizia ele (...) Olhos de sapo, sapa!! Dizia ele um tipo lá da terra, que gostava do formato olhos bugalhudos, olhos de sapo, sapa. Assim chamava [ólho lindo] a um elemento da minha família. Isso fazia com que ela [minha irmã] gostasse dele. A mim não me chamava [ólho lindo] efetivamente não me importava com isso. Tentava perceber [na tenra idade de criança] como conseguia aquele homem viver uma vida sem lavar os dentes! ? O aspeto intrigava-me e na realidade o chamar-me [ólho lindo ou não, preferia que não o fizesse] Tentava entender; "o que seria aquele aspeto verde [verdete] nos dentes quando sorria, ria." Gostava de olhos bugalhudos, que há na família e cores sortidas também, desde castanho, preto, azul, verde, cinzento". Ela tinha um homem com características de pouca higiene como admirador. Nunca o ouvi chamar [ólho lindo] a mais ninguém! Não me importava, aliás preferia que não me chamasse rigorosamente nada.
